Hugo apresentado no Liebherr Ochsenhausen
Hugo ao lado de Kristijan Pejinovic, presidente do TTF Liebherr Ochsenhausen (Foto: TTF Liebherr Ochsenhausen/ Divulgação)

O Hugo já conta as horas para sua estreia na temporada 2023/2024 da Bundesliga. De volta ao TTF Liebherr Ochsenhausen após dois anos, ele está escalado para a mesa no confronto contra o Post SV Mühlhausen, que acontece nesta segunda-feira, às 14h (de Brasília), fora de casa. Neste post a gente conta como é possível acompanhar os jogos.

Em 2019, o Hugo entrou para a história ao se tornar o primeiro brasileiro campeão da Bundesliga, com as cores do TTF Liebherr Ochsenhausen. Com o retorno do Hugo, a expectativa do clube agora é de voltar a brigar pelo título, depois de terminar a última edição da liga alemã em terceiro lugar.

Nesta temporada, o Hugo terá ao seu lado os franceses Simon Gauzy e Can Akkuzu, o espanhol Álvaro Robles, o polonês Samuel Kulczycki e o japonês Hayate Suzuki, sob o comando do técnico Yong Fu. 

O Blog do Time bateu um papo exclusivo com ele sobre as expectativas, o calendário e as metas para o seu retorno à Bundesliga. Confira!

Como está se sentindo em seu retorno ao TTF Liebherr Ochsenhausen?

Estou bem animado para voltar a jogar por Ochsenhausen. Faz dois anos que eu não jogo a liga alemã, e eu acho que teremos uma equipe bem forte pra disputar títulos, principalmente contra o Borussia Düsseldorf e o FC Saarbrücken TT. E a equipe também também está bem animada de me ter de volta.

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Qual é a importância de ter tomado essa decisão no momento atual da sua carreira?

Esse retorno vai me dar mais tranquilidade nos treinos, por não ter que viajar ao Japão a cada vez para participar dos jogos, como foi na última temporada. 

Você disputou a Bundesliga entre 2014 e 2021. O que projeta para essa temporada em relação ao nível da competição e dos adversários?

Tem jogadores de vários estilos, mas para mim não será muito diferente das outras vezes. Estou acostumado a jogar a Bundesliga. Acredito que um dos grandes ganhos desse retorno será a possibilidade de disputar jogos com mais frequência, o que vai me ajudar a manter a regularidade que eu tanto busco.

Como será o desafio de conciliar o calendário de clubes com os compromissos pelo Circuito Mundial da WTT, o Campeonato Pan-Americano e os Jogos Pan-Americanos?

Eu não vou participar de todos os jogos do clube. A gente vai escolher bem as rodadas, para que não me atrapalhe também no calendário internacional, mas ao mesmo tempo pensando no interesse do clube. Vai ser bom. Acho que a gente vai conseguir fazer uma temporada bem inteligente.

A temporada é importante também pelo fato de anteceder uma edição dos Jogos Olímpicos. Como será essa sua preparação nos próximos meses, também pensando em chegar bem a Paris 2024?

Como o calendário da WTT não está muito definido ainda, a gente não consegue fazer um planejamento tão preciso. Ficamos sabendo das competições um ou dois meses antes de acontecerem, então é muito difícil se planejar bem. Mas a gente vai fazer o melhor possível para que eu consiga manter uma regularidade de competições, ganhar pontos no ranking mundial e me preparar bem nos treinamentos.