Hugo está invicto desde o quinto lugar em Tóquio-2020 (Crédito: QTTA)

Hugo está invicto desde o quinto lugar em Tóquio-2020 (Crédito: QTTA)

O Campeonato Mundial de tênis de mesa de 2021 promete ser diferente das edições anteriores – e por excelentes motivos. Preparamos uma lista com 5 razões para você acompanhar de muito perto a competição, que será disputada de 23 a 29 de novembro, em Houston, nos Estados Unidos. Confira:

Dois anos sem Mundial

O primeiro motivo é a abstinência: estamos há dois anos sem um Mundial de tênis de mesa, já que a edição prevista para 2020 teve de ser cancelada devido à pandemia de Covid-19.

A ITTF até se esforçou para realizar o Mundial por equipes em Busan, na Coreia do Sul. Foram três adiamentos até o cancelamento definitivo, algo inédito desde os anos 1940, quando o evento não foi realizado devido à Segunda Guerra Mundial.

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Maior imprevisibilidade

As disputas masculinas terão as ausências de alguns dos principais nomes do Top 20 do ranking mundial, como os chineses Ma Long e Xu Xin, o alemão Dimitrij Ovtcharov e o sul-coreano Jeoung Youngsik. As baixas são dignas de lamento, mas há um lado positivo: a imprevisibilidade do torneio será maior.

Sem a presença de atletas que certamente brigariam pelas primeiras posições e até mesmo pelo título, aumentam as chances de vermos surpresas em estágios mais avançados do Mundial. É uma grande oportunidade principalmente para talentos da nova geração do tênis de mesa, como o próprio Hugo.

Novos campeões

Uma coisa é certa neste Mundial: teremos novos campeões individuais, tanto no masculino quanto no feminino. Entre os atletas confirmados em Houston, nenhum esteve no topo do pódio das disputas de simples – nas duplas, Wang Chuqin, Wang Manyu e Sun Yingsha já levaram ouro em 2019.

Ma Long é o atual tricampeão mundial no masculino, enquanto Liu Shiwen levou o título feminino em 2019, antecedida por Ding Ning, vencedora em 2017 e 2015.

Jogadores em grande forma

Hugo vem em uma sequência impressionante: desde o histórico quinto lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, em agosto, só venceu. Conquistou o inédito título do WTT Star Contender Doha, liderou seu novo clube, o russo Fakel Gazprom Orenburg, com cinco vitórias na segunda fase da Champions League, e acaba de levar o troféu individual do Campeonato Pan-Americano.

Além de Hugo, podemos esperar grandes exibições de outros nomes já consolidados no topo, como os chineses Fan Zhendong e Lin Gaoyuan, o japonês Tomokazu Harimoto e Lin Yun-Ju, de Taipei.

Mas há ainda uma interessante lista de nomes que podem brilhar, como:

  • O chinês Liang Jingkun, que venceu nas últimas semanas duas etapas do WTT na Eslovênia;
  • Wang Chuqin e Zhou Qihao, que também terão uma valiosa oportunidade para mostrarem seu valor na seleção chinesa;
  • O esvoleno Darko Jorgic, que vem de grandes resultados na Bundesliga, em Tóquio-2020 e no circuito internacional;
  • Os suecos Anton Kallberg e Truls Moregard, que conquistaram etapas do WTT este ano;
  • O renovado elenco sul-coreano, que terá Jang Woojin, An Jaehyun (semifinalista em 2019), Lim Jonghoon e Hwang Minha.

Estreia nas Américas

Para fechar, pela primeira vez um Mundial de tênis de mesa será realizado nas Américas, um mercado absolutamente estratégico para a modalidade. E Houston, no Texas, promete entregar algo à altura do que estamos acostumados a ver nos eventos esportivos norte-americanos.

A expectativa por um grande show também aumenta pelo fato de ser o primeiro Mundial com as inovações introduzidas pelo WTT, principalmente em termos visuais e de transmissão.

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