Hugo Calderano é o atual oitavo colocado do ranking mundial de tênis de mesa (Abelardo Mendes Jr./Rede do Esporte)

Ele mudou novamente! Depois de sofrer importantes alterações para 2018, o ranking mundial de tênis de mesa, elaborado pela Federação Internacional, tem outras novidades este ano. A base para montagem das listas permanece a mesma, mas ajustes foram feitos tanto pela inclusão de novos torneios como para aumentar o equilíbrio das disputas por posição entre atletas. Confira abaixo o que mudou:

Como funcionava em 2018

As principais mudanças implementadas em 2018 foram estipular a validade dos pontos em 12 meses, instituir uma tabela fixa de pontuação por evento, sem bonificação e penalidades, e limitar a composição do ranking aos oito melhores resultados alcançados no período de um ano.

Validade dos pontos

A partir de agora, os pontos conquistados nas Copas do Mundo individual e por equipes, nas Finais do Circuito Mundial e nos eventos continentais passam a valer até a edição seguinte do mesmo evento, e não mais pelo período 12 meses. Por exemplo, o Hugo manterá os pontos da Copa do Mundo por equipes, disputada em fevereiro de 2018, até novembro de 2019, quando acontecerá a próxima edição – confira aqui os resultados do Hugo em 2019.

Eventos multi-esportivos

Somente um evento multi-esportivo, como Jogos Olímpicos, Pan-Americanos e Sul-Americanos, pode figurar na lista de cada atleta. A ideia é, assim, fazer com que os mesa-tenistas se sintam estimulados a disputarem cada vez mais eventos da ITTF.

Pontos extras valiosos

A partir deste ano, a T2 Diamond, evento de tênis de mesa disputado entre convidados na Ásia, terá a chancela da ITTF. Isso implica em duas grandes novidades: seus participantes passarão a ser definidos pelo ranking e cada uma das três etapas valerá pontos extras – de 400, para os primeiros eliminados, até 1.000, para o campeão.

Pontuação cheia

Foi derrubada a regra em que cabeças de chave eliminados na primeira rodada, sem vencer um jogo sequer, levavam apenas metade dos pontos a que teriam direito.

Mudanças na pontuação

Com a criação de uma nova categoria de torneios, a ITTF Challenge Plus Series, a pontuação das competições teve de ser redistribuída. Os ajustes seguiram três ideias principais: aumentar a pontuação de quem chega ao menos às semifinais, estreitar a diferença de pontos nas faixas intermediárias e diminuir os ganhos individuais conquistados em eventos por equipes da 2ª e 3ª divisão.

Qualifying alterado

Até então, os pontos conquistados em fases preliminares de Mundiais e etapas do Circuito Mundial eram somados à parte, caso o atleta se classificasse para a chave principal. Isso acabou: quem passar pelo qualifying acumulará somente a pontuação referente à sua posição no torneio principal.

Ranking protegido

Em caso de lesão ou gravidez, os atletas podem solicitar a proteção seus rankings para efeitos de chaveamento. Agora, no entanto, a posição de cada atleta a ser considerada é a que ocupava na última competição disputada, e não mais um cálculo médio do seu ranking.

Atualização semanal

Um sistema automático está sendo desenvolvido para que as atualizações do ranking sejam divulgadas semanalmente, como no tênis, ao invés do modelo atual, a cada mês.

E aí, o que achou das novidades?