Hugo Calderano já conquistou duas medalhas no Qatar (Crédito: Divulgação/ITTF)

Hugo Calderano já conquistou duas medalhas no Qatar (Crédito: Divulgação/ITTF)

Uma das principais etapas do Circuito Mundial, o Aberto do Qatar deste ano será marcado por uma série de excepcionalidades provocadas pelo surto global de coronavírus, tornando-se ainda mais importante para o planejamento do Hugo. Quer saber os motivos? Confira abaixo:

Calendário incerto

Há muitas dúvidas sobre as próximas competições do calendário internacional de tênis de mesa, em virtude do coronavírus. O Mundial por equipes foi adiado do fim de março para junho, justamente nas semanas em que aconteceriam os Abertos da Coreia do Sul e da Austrália, ainda sem datas para serem realizados.

As outras etapas do Circuito Mundial previstas antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio são as do Japão, em abril, e de Hong Kong e da China, em maio. Como os locais estão entre os mais afetados pelo coronavírus, há um temor de que não sejam realizados ou sofram alterações. Nesse caso, o Aberto do Qatar ganha ainda mais importância na corrida olímpica.

Ausências importantes

A etapa do Qatar sofreu baixas relevantes em virtude do coronavírus, incluindo a do sexto colocado do ranking Lin Yun-Ju, de Taipei, com quem Hugo disputa um melhor chaveamento nos Jogos Olímpicos.

Além dele, outros seis atletas do Top 20 não foram ao Qatar: os alemães Timo Boll e Dimitrij Ovtcharov, os sul-coreanos Jeoung Youngsik, Jang Woojin e Sangsu Lee e o nigeriano Quadri Aruna.

Expectativa de altíssimo nível

Se por um lado o Aberto do Qatar terá ausências, por outro é certo que quem estiver presente tentará aproveitar ao máximo aquela que pode ser até a última chance de competir em altíssimo nível antes de Tóquio. Hugo possui uma vantagem nesse sentido, já que tem garantidas as disputas das rodadas finais e dos playoffs da Bundesliga, entre março e o início de junho.

Histórico positivo

Para completar, uma curiosidade: Hugo guarda ótimas recordações do Aberto do Qatar, já tendo disputado duas finais por lá. A primeira foi em 2015, quando, ao lado de Gustavo Tsuboi, levou a medalha de prata de duplas masculinas, alcançando o melhor resultado da história das Américas em uma etapa Platinum do Circuito Mundial.

Hugo repetiu o feito em 2018, mas desta vez na chave de simples. Após uma campanha memorável, em que deixou pelo caminho o alemão Timo Boll, o japonês Tomokazu Harimoto e o chinês Lin Gaoyuan, ele só parou na decisão diante do então vice-líder do ranking, Fan Zhendong. Esta foi a sua melhor participação individual em uma etapa Platinum.

A chave principal do Aberto do Qatar será disputada de 5 de março, quinta-feira, até o dia 8, domingo. Se não quiser perder nenhum detalhe, já sabe: basta acompanhar tudo pelos canais do Time Calderano no Instagram e no Facebook.