Hugo Calderano disputará seu sétimo Mundial (Crédito: Divulgação/ITTF)

Antes de embarcar para a disputa do Mundial de tênis de mesa por equipes, o Hugo bateu um papo com o Time Calderano sobre sua preparação, as expectativas para a competição e a evolução do tênis de mesa brasileiro nos últimos anos. Lembrando que a seleção inicia sua participação contra a República Tcheca, no domingo, às 8h (de Brasília). Confira a entrevista:

Como você está se sentindo para a competição?
Foi uma temporada bem dura, em que disputei muitos jogos, mas acho que isso me ajudou a me firmar. Consegui encarar os objetivos e as metas tanto do clube quanto individuais. Fui muito regular e estou com um ritmo de jogo bem alto. Vou chegar bem preparado.

No último Mundial, vocês conseguiram o retorno à elite ao chegarem à final da segunda divisão. Como você vê a evolução do tênis de mesa brasileiro de lá pra cá?
Evoluímos muito nos últimos anos. No Mundial passado, disputamos a segunda divisão por conta de uma posição no ranking. Foi uma frustração, pois sabíamos que tínhamos nível para estar na elite. Mas isso passou: encaramos nossa responsabilidade e garantimos a vaga na primeira divisão. Agora, nossa equipe é a terceira melhor ranqueada no grupo, com três atletas no top 100. Evoluímos muito e agora temos muito mais chances.

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O Brasil caiu em um grupo duro (China, Portugal, Rússia, República Tcheca e Coreia do Norte), mas vem de ótimos resultados recentes. Como você avalia que será essa briga pela classificação?
O grupo é muito difícil, mas como todos da primeira divisão são. Temos nível para disputar contra todos, ainda que a China esteja em um patamar superior. Com certeza vamos tentar passar de grupo, mas também precisamos ir jogo a jogo. O primeiro já será muito importante, contra a República Tcheca. Estamos focados nele.

A evolução de vocês certamente deixou as demais equipes muito mais alertas, cientes das dificuldades que enfrentarão. Como você vê esse respeito a mais que conquistaram?
Acho que as equipes já enxergam o Brasil como uma equipe sólida e consistente, não apenas como uma que pode surpreender. Mostramos isso, inclusive, na Copa do Mundo desse ano. Vejo como algo muito positivo. Já provamos que podemos ter resultados muito bons e agora chegamos com status de um time sólido, que vai brigar com quem vier pela frente.

Na reta final da preparação, a equipe se reuniu para um período de treinos em Ochsenhausen, onde você vive. Como estão sendo esses dias?
O clima está bem positivo. Cada um procura se preparar da melhor forma individualmente, já que todos os confrontos são individuais. Então cada um sabe o que precisa para chegar na melhor forma possível. Tenho certeza de que, unidos, podemos ter um bom resultado.

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Para fechar: a seleção está renovada e mais jovem em relação aos Mundiais passados. Como você vê essa renovação?
Muito positiva. Eu, Vitor (Ishiy) e Eric (Jouti) crescemos juntos e já nos conhecemos muito bem. Há outros jovens também de muito potencial. Será muito legal jogar ao lado deles.

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